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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Bienal do Livro 2014: momentos de pura magia!

Um portal mágico que permite a entrada para um mundo onde princesas, guerreiros, magos, ilusionistas, cientistas, pensadores e tantos outros dividem o mesmo palco e a mesma plateia que, maravilhada, aplaude de pé, com o coração repleto de poderosas emoções.

Um lugar onde estranhos conversam como se fossem velhos conhecidos, heróis desfilam em suas armaduras e capas misteriosas, crianças realizam sonhos e adultos viram crianças.

Estou falando da Bienal do Livro. Dez dias de pura magia. Dez dias de alegria e animação, onde nem sequer o cansaço de horas de caminhada abala os fãs dos livros e suas histórias.
Corredores tão repletos de leitores que, muitas vezes era praticamente impossível dar dois ou três passos. Mas nada disso abalava os fãs que disputavam um pedacinho de chão.
Tudo bem se para conseguir um autógrafo era preciso ficar horas na fila. Tudo bem se para almoçar era preciso sentar-se ao chão. Tudo bem se para ninguém se frustrar, os amigos se separavam e faziam viagens solo, cada um para um lugar diferente.
A Bienal mostrou-se um lugar de respeito entre as pessoas, apesar da enorme multidão que circulava pelos corredores dia após dia.

Quem nos dera pudéssemos ter o mesmo respeito nas ruas do nosso querido Brasil. Andar com uma mochila nas costas, em meio à multidão, confiante de que tudo continuaria lá dentro ao final do dia, afinal, quase todos tinham uma dessas às costas. Mas, na Bienal, as mochilas não eram apenas mochilas, eram casulos de sonhos, de conhecimento, de descobertas... as pessoas carregavam nas costas pura magia. Um livreto, coleções inteiras, livros gigantes, ou os menores livros do mundo. Não importa. As mochilas levavam consigo, amor, alegria, choro, ansiedade, descobertas valiosas e muito mais.

Durante dez dias, leitores aprenderam com autores e autores aprenderam com leitores.

Durante dez dias as pessoas puderam sentar-se num trono de ferro, abraçar a Mônica, exibir seus uniformes de Hogwarts, comer ao lado da Magali e muito mais.

Durante dez dias as pessoas puderam viver seus sonhos.

É por isso  e muito mais, que a Bienal deixou um vazio enorme e um gostinho de quero mais.
Uma crise de abstinência que aos poucos vai indo embora, porque a magia que trouxemos da Bienal continuará habitando nossas vidas.

E na certeza de que sempre virá outra Bienal, vamos vivendo a magia de nossos dias, nesse enorme palco chamado vida, onde cada um é protagonista de seu show e coadjuvante em shows de tantos outros.















Um comentário:

  1. É por essas e outras que a cada biênio eu me convenço que a Bienal vem se tornando mais um espaço de vivência do que de compra desenfreada. E me arrependo de sempre ir no último dia e com tão pouco tempo.

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